Um estranho tão familiar: teorias e reflexões sobre o estranhamento na ficção
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Um estranho tão familiar – teorias e reflexões sobre o estranhamento na ficção
“Levados como a pedra no rio, sem controle do pensamento ou ações, vivemos como autômatos que reproduzem incansavelmente ideias que veira de outro lugar, mas tão enraizadas que parecem leis universais, mutáveis.” George Amaral
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O LIVRO
Formas de ver o mundo e comportamentos que são familiares e dão conforto não funcionam mais tão comodamente frente às mudanças velozes das últimas décadas, com crises continuadas tanto sociais, políticas, quanto climáticas. O ritmo e a escala só aumentam a percepção de que aquilo antes percebido como familiar bruscamente se tornou estranho, como foi o caso, por exemplo, do período pandêmico da covid-19, trazendo incertezas a atos corriqueiros como sair de casa, andar por lugares superlotados, dar abraços e beijos.
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Nas palavras do ensaísta e escritor Roy Scraton, “para nos adaptarmos neste estranho novo mundo […] vamos precisar de novas ideias […]. Precisamos de uma nova visão sobre quem ‘nós’ somos.”
A Literatura, em particular, tem um papel fundamental nessa tarefa. Em UM ESTRANHO TÃO FAMILIAR, George Amaral apresenta com precisão o percurso histórico do mecanismo de estranhamento na Literatura, partindo do século XIX aos nossos dias, analisando as teorias e as narrativas que colaboram para a desfamiliarização de modos de pensar, agir e sentir.
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O AUTOR
GEORGE AMARAL. Atua como psicanalista, escritor e pesquisador. É mestre e doutorando em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo, bacharel em Publicidade e Propaganda, também pela USP, e especialista em Roteiro Audiovisual, pela PUC-SP.
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É coautor do Manual de Sobrevivência na Escrita (Bandeirola, 2024), com Ana Rüsche; e da fantasia urbana Carcaças de Abissais (Urutau, 2023), com Maurício Pessoa.
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Pesquisa a relação entre Literatura, estranhamento e a tomada de consciência sobre o mundo e suas crises, especialmente a ambiental.
Especificação: Um estranho tão familiar: teorias e reflexões sobre o estranhamento na ficção
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