Um banquete antropofágico: violência originária e táticas de negociação cultural emergentes no Brasil
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Um banquete antropofágico – violência originária e táticas de negociação cultural emergentes no Brasil
Dialogando, então, com o desfecho do filme Viridiana de Luis Buñuel (1960), e redimensionando suas táticas simbólicas, este Um banquete antropofágico: violência originária e táticas de negociação cultural emergentes no Brasil, produzido entre 1997 e a virada do milênio, agencia aos menos cinco táticas de negociação cultural, entre elas, o manifesto antropófago, em 1928, que além de instalar e expor o aparato colonial brasileiro ao sistema intelectual, em radical provocação, mobiliza outros sistemas intersemióticos de expressão e de agitação até, por vias transversas, constituir-se como base teórico-política para o declínio da arte e a ascensão da cultura, em final dos anos de 1970 (Silviano Santiago 2004); um segundo ponto tático, a atuação do Partido dos Trabalhadores em áreas urbanas, camponesas e no Parlamento, entre final de 1970 até as disputas pela Presidência da República, do final dos anos de 1980, e ao longo da década de 1990, sempre adotando o tom político de um socialismo democrático, sem luta de classes com sangue na calçada, e procurando acalmar as elites com a noção de conciliação de classes.
[…] Esses cinco pontos estruturantes aqui elencados, em conexões diretas e indiretas com este banquete e como táticas de negociação cultural emergentes no Brasil, de 1928 ao ano 2000, afirmam que o “retorno dos anfitriões” é o retorno, em diferença, de todos aqueles que foram despejados de sua língua, cultura, território e identidades, através da ocupação do Estado como uma instituição de direito público e não mais como um gerente do Capital.
Especificação: Um banquete antropofágico: violência originária e táticas de negociação cultural emergentes no Brasil
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