Tecnologia, política, dominação: resistências
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Tecnologia, política, dominação – resistências
Esta coletânea de ensaios críticos apresentados por pesquisadores experientes no X Congresso Internacional de Teoria Crítica TECNOLOGIA, VIOLÊNCIA, MEMÓRIA, realizado em outubro de 2016 na UFSCar e agora disponíveis nesta edição cuidada também para um público mais amplo, mantendo viva a herança teórica dos principais autores da primeira geração de teóricos críticos e numerosos de seus conti-nuadores mais recentes.
Nesta hora de incertezas experimentada pelo país, é certamente significativa a publicação deste livro, muito apropriadamente intitulado Tecnologia, dominação, política: resistências, destinado a compor o volume 7 da coleção Teoria Crítica pela Editora Nankin e pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Teoria Crítica e Educação.
De fato, tal hora exige coragem civil, sempre pressuposta quando é necessário – como agora – pensar com radicalidade e verdadeiro impeto crítico, coragem, enfim, para que o pensamento logre com precisão romper os consensos estabelecidos seja pelo comodismo, seja pela imposição intimidadora de movimentos ideológicos ou políticos caudatários tanto do impeachment arbitrário e ilegal – que estancou uma das experiências mais promissoras de nossa história recente – quanto herdeiros abestalhados da sanha exterminista do período ditatorial ainda mal resolvido.
Movimentos ávidos por extirpar ou diminuir o que poderia contribuir para transformar, ainda que modestamente, a arcaica e vergonhosamente desigual estrutura social do país. Movimentos que também parecem ávidos por destruir as experiências ou medidas destinadas a promover diferentes formas de inclusão de vários setores e classes da população brasileira sem cuja promoção será sempre inviável uma vida democrática, resultando em expansão da miséria, da indigência material e cultural e no truncamento da efetivação da cidadania.
Em semelhante conjuntura política e econômica, assombrada pela ameaça da retomada dos horrores do passado autoritário recente, por si só a publicação deste livro é auspiciosa como peça de RESISTÊNCIA, um sintoma de que talvez nem tudo esteja perdido.
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Sobre os organizadores:
Ari Fernando Maia possui graduação em Formação de Psicólogo pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1990), graduação em Licenciatura Em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1990), mestrado em Psicologia (Psicologia Social) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996) e doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é Professor Assistente Doutor do Departamento de Psicologia da Unesp Bauru. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Teoria Crítica da Sociedade, atuando principalmente nos seguintes temas: indústria cultural, aceleração, teoria crítica, história da psicologia e educação.
Belarmino C. Guimarães da Costa é Doutor pela Unicamp e Mestre pela UFSCar em Educação. Além disso, se formou em Jornalismo pela Unimep. É Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação e de Cursos de Jornalismo; Cinema e Radio/TV/Internet da UNIMEP/Piracicaba. Temas de interesse, pesquisa e atuação docente: experiência/formação; indústria cultural e cultura digital; teoria da comunicação; educação e mediação tecnológica; novas tecnologias e estética; linguagem, educação e cultura digital; mídia e formação cultural; filosofia da educação; teoria crítica e indústria cultural; estética e jornalismo; análise iconográfica; metodologia da pesquisa e orientação de IC/TCC/Dissertações.
Débora Cristina de Carvalho possui graduação em Ciências Sociais, mestrado em Sociologia e doutorado no Programa de Pós Graduação em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. É pesquisadora associada ao grupo Teoria Crítica, Tecnologia e Formação da UNESP/ Araraquara e Professora Adjunta de Sociologia da Universidade Federal de Lavras.
Especificação: Tecnologia, política, dominação: resistências
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