Nós, que amamos a revolução:
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Nós, que amamos a revolução –
No final dos anos 1970, o país começava sua longa trajetória para a redemocratização. Subitamente, ressurgiu o movimento estudantil que tomou a linha de frente das manifestações contra o Regime Civil-Militar que sufocava o país. Por todo o Brasil, estudantes começaram a fazer greves, manifestações, demonstrações de insatisfação com a política dura dos generais do poder.
Esse foi um momento em que a contracultura se juntou à política para acender um estopim de liberdade. Sexo, política, drogas, feminismo – o que antes era tabu passava a ser questionado e testado no dia a dia. As universidades pareciam um balão de ensaio das novas relações e desejos dos jovens.
Em Belo Horizonte não foi diferente. Esse romance, escrito pelo jornalista mineiro Américo Antunes, fala desse período fértil de ideais e contestações. “Nós, que amamos a revolução” faz uma referência explícita ao livro de Fernando Gabeira, “Nós que amávamos a revolução”, com uma grande diferença. Se Gabeira colocava seus personagens amargurados e desiludidos pelo passar dos anos, por isso o uso do tempo passado, Américo Antunes coloca as várias vozes do livro no tempo presente, pensando na resistência, orgulhosas de sua atuação política e juventude.
Sobre o autor: Jornalista formado pela PUC-MG, Américo Antunes foi repórter nos jornais Diário do Comércio, Diário de Minas e O Globo. Presidiu o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), atuou em campanhas de preservação do patrimônio cultural e natural. Américo teve presença ativa no Movimento Estudantil e na luta contra a ditadura, tendo sido diretor do DCE da PUC e presidente da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG). Coordena o projeto Festival de História (fHist).
Especificação: Nós, que amamos a revolução:
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