Supervisão: O “sentir com” entre psicanalistas:
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Supervisão: O “sentir com” entre psicanalistas –
O presente volume é um manancial criativo e potente para se pensar o dispositivo da supervisão no campo psicanalítico para além do controle, o que poderia nos levar ao fetichismo estéril da técnica, trazendo discussões imprescindíveis. Os textos caminham juntos para pensar a supervisão – em par ou em grupo, no consultório particular ou na Universidade como espaço efetivamente compartilhado. Não surpreende que tão boas ações sobre a supervisão tenham bebido dessa fonte. Além disso, o(a) leitor(a) encontrará não apenas os aspectos históricos e institucionais da supervisão, mas também as críticas e as hipóteses mais recentes desse dispositivo. Em primeiro lugar, ao longo de todos os textos, fica muito claro que a supervisão é uma técnica de controle de qualidade, por assim dizer, do que é feito em análise. Por ser uma atividade privada, a condução de uma análise exige o testemunho de um(a) terceiro(a): o(a) supervisor(a). O fazer do(a) analista está sob exame na supervisão e é nesta ocasião que se certifica que o que está sendo feito é psicanálise efetivamente. Veremos, no entanto, que é consenso entre os(as) pesquisadores(as) que a supervisão não se reduz à vigilância superegoica da técnica. Cabe, finalmente, destacar a presença do pensamento de Sándor Ferenczi em quase todos os textos. Isso, certamente, não é por acaso: Ferenczi foi o primeiro a denunciar os perigos de possível iatrogenia presente no tratamento psicanalítico. Foi ele quem nos convidou enfaticamente a questionar a técnica em prol do cuidado e da sensibilidade dirigidos ao paciente.
Especificação: Supervisão: O “sentir com” entre psicanalistas:
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