Serviço Nacional de Informações e Aparelhos do Estado Policial:
R$49.00
Serviço Nacional de Informações e Aparelhos do Estado Policial –
Durante os 21 anos de ditadura militar, os governos dos generais tomaram medidas para expandir e fortalecer o sistema de inteligência e com este dividiram as responsabilidades sobre as decisões fundamentais dos rumos do regime. Embrionário no governo Castelo, esse modelo que deveríamos chamar de regime de inteligência militar se afirmou com o presidente Costa e Silva e alcançou sua plenitude no governo Médici, no ambiente de maior coesão entre os dirigentes, quando os órgãos de informações comandados pelas Forças Armadas ganharam relevância sobre o Serviço Nacional de Informações ( SNI). O modelo teve continuidade com os generais Geisel e Figueiredo, apesar dos conflitos internos surgidos com a implementação da liberalização após 1974, quando as estruturas do SNI passaram a ser fortalecidas tendo em vista o projeto de retirada das Forças Armadas da luta antissubverssiva. Deriva daí a seguinte proposição: o traço marcante do regime instalado em 1964 reside no seu caráter ideológico manifestado na posição de preponderância ocupada pela inteligência militar em relação aos aparelhos do Estado. Vasta estrutura de produção de informações que davam fundamento às estratégias repressivas de segurança interna, dotado de canais de comunicação diretos com o aparelho militar e o conjunto dos órgãos governamentais, o sistema de inteligência coordenado pelo SNI se tornou o instrumento central da guerra psicológica e o verdadeiro guardião da Lei de Segurança Nacional.
Especificação: Serviço Nacional de Informações e Aparelhos do Estado Policial:
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