Relações de gênero na literatura de cordel:
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Relações de gênero na literatura de cordel –
Em Relações de gênero na literatura de cordel, o leitor insere-se num mundo em que a tradição manda, calcada em poesias e recitações, onde os homens são protagonistas e as mulheres expectadoras. Adentrando no universo do cordel, o leitor embarca em uma viagem pela história dessa poesia popular, resgatando as suas origens no Nordeste, especialmente Recife e João Pessoa, onde o cordel se desenvolveu e se firmou enquanto forma de literatura. Nesse histórico realçam-se também três grandes poetas responsáveis pela consolidação do cordel como literatura: Leandro Gomes de Barros, Francisco das Chagas Batista e João Martins de Athayde. Cada um, a sua maneira, contribuiu no enriquecimento do cordel, seja na formatação de um modo específico de fazer folhetos, seja na edição e venda em mercados populares, influenciando as gerações vindouras. Fazendo a ponte com o Sudeste, enfatiza-se o papel da Editora Luzeiro enquanto vendedora e divulgadora da literatura de cordel em São Paulo, cenário onde essa literatura cresce e se expande, a partir da década de 1960 até o século XXI. É nesse cenário que a pesquisa sobre relações de gênero desenvolve-se, uma vez que no final do século XX e começo do século XXI, as mulheres cordelistas ganham destaque, vez e voz, num mundo outrora dominado pelos homens. Dessa forma, buscando compreender esse novo cenário da literatura de cordel no século XXI, o autor faz a análise de uma amostra dos cordéis produzidos pela Editora Luzeiro, entre os anos de 2001-2012, observando as participações de homens e mulheres na produção dos folhetos, autoria e histórias elaboradas. Como resultado, observam-se poucas mudanças nesse universo, caracterizado por grandes histórias povoadas por heróis e donzelas em perigo.
Especificação: Relações de gênero na literatura de cordel:
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