Qui nem jiló: a saudade do lugar de origem
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Qui nem jiló – a saudade do lugar de origem
“Os arquétipos são os leitos nos quais o rio dos fenômenos psíquicos corre desde sempre”, escreve Jung. Chega de saudade? Esta pergunta é deixada por Victor Palomo neste livro em que, de forma brilhante, contempla o tema da saudade na língua portuguesa. Ao situar a saudade como retorno ao lugar de origem, Victor nos leva a uma viagem no tempo tanto histórico quanto vivencial. Seria a saudade um arquétipo do mundo português? Nós, brasileiros, somos iguais? Parecidos? Jung conceituou a individuação como o processo de transformação psíquica que leva o homem em busca de sua identidade mais profunda. E assim também o faz a cultura brasileira na busca de uma identidade que tem, como uma de suas raízes, Portugal. O retorno ao lugar de origem, tendo como fio condutor o tema da saudade, nos leva à Bahia, a Portugal, ao doce-amargo, de forma que ao nos presentear com este trabalho, tal caminho metafórico seguido pelo autor pode ser lido como o seu processo de individuação. À pergunta “Chega de saudade?”, gostaria de acrescentar uma outra: “Qui nem jiló” é “qui nem comer caqui verde no peito?”, como uma vez me explicou um outro baiano, não tão letrado, ao falar de seu sentimento de angústia: – “Mas o menino ainda existe”, lembra o poeta Manuel Bandeira.
Especificação: Qui nem jiló: a saudade do lugar de origem
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