Quando o escriba do castelo era eu:
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Quando o escriba do castelo era eu –
Este foi o primeiro livro de ficção publicado por Victor Leonardi. Contém cinco narrativas que podem ser lidas separadamente, embora os conteúdos tenham algo em comum. A quinta narrativa, “Biblioteca da utopia” reúne em si todo o clima ficcional criado pelas anteriores: nunca se sabe o que é ficção e o que é realidade, embora as invenções do narrador sejam convincentes e mais verdadeiras do que os fatos vividos pelo autor na França naquela fase de sua vida. A maior dificuldade a respeito da obra Quando o escriba do castelo era eu, de Victor Leonardi, é fechar o livro. Por uma razão muito simples: a leitura é tão agradável, tão envolvente, que a custo se larga o volume. A perspectiva de linguagem é tão nova, o foco de atenção tão interessante, que a única palavra que me ocorre para explicar a prosa de Victor Leonardi é: lavor. Sim, é de um fino lavor esse texto ficcional que corre diante dos olhos. A exemplo de outros escritores de raro porte, a grande força do texto de Victor Leonardi não se encontra no que é contado, mas sim no como isso se realiza.
As aventuras delicadíssimas de Cartas de Nemah, o fascinante jogo presente em Tetractys, o comovente do olhar de um marido sobre sua companheira em Pintura do Invisível e as aventuras operárias de Biblioteca da Utopia, provocam momentos de delícia extrema. (José Rodrigo Rodriguez)
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Sobre o autor: Victor Paes de Barros Leonardi se em Direito, em 1966, em São José dos Campos. Foi professor do Departamento de História da Universidade de Brasília e professor-visitante na Unicamp, na Universidade Federal da Paraíba e na Universidade do Amazonas. Foi colaborador da revista Isto É. Escreveu ensaios, poesia e ficção. É autor de vários roteiros para vídeo e cinema e participou de festivais internacionais em Cannes, Amiens e Nova York, com documentário dirigido por R. Barbieri.
Especificação: Quando o escriba do castelo era eu:
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