Políticas do ensino de filosofia:
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Políticas do ensino de filosofia –
A presença obrigatória da filosofia no ensino médio é uma reivindicação muito recorrente entre os professores de filosofia. Entre eles, há um pressuposto poucas vezes problematizado, o de que, habitualmente, a filosofia fará uma diferença significativa, para melhor, na qualidade do processo educativo; na maioria dos casos, associa-se essa presença a uma “formação democrática, crítica ou cidadã”. A filosofia é vista como redentora, fonte fundamental de transformações para a educação. Essa presunção deve ser levada a sério e pensada cuidadosamente.
Esta coleção pretende contribuir para essa tarefa. Um elemento comum aos livros que a compõem é o interesse pela problematização filosófica da filosofia, da educação e das relações entre uma e outra. Mas os acordos param aí. As temáticas, os estilos e as referências são diversos. Além dos antigos, o leitor encontra menções a filósofos modernos como Descartes, Hegel, Hume, Kant, Locke, Montaigne, Rousseau, Schiller e Spinoza, e contemporâneos tão diversos como Adorno, Agamben, Althusser, Arendt, Benjamin, Bergson, Deleuze, Derrida, Dewey, Foucault, Gramsci, Guattari, Heidegger, Horkheimer, Lyotard, Marx, Merleau-Ponty, Negri, Nietzsche, Rancière, Schopenhauer, Taylor. Há também referências literárias: Barros, Borges, Cervantes, Conan Doyle, Kafka, Poe, Orwell, Ramos, Sábato.
Políticas do ensino de filosofia elabora as categorias de ensinar e aprender filosofia; pedagogia da opressão; as relações público-privado, homem-cidadão, liberdade-responsabilidade; trabalho imaterial; estética aplicada; emancipação; paixão pelo conhecer; filosofia popular.
Especificação: Políticas do ensino de filosofia:
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