Patentes farmacêuticas na União Europeia: estratégias (anti)concorrenciais e aplicação do direito da concorrência
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Patentes farmacêuticas na União Europeia – estratégias (anti)concorrenciais e aplicação do direito da concorrência
Trabalho vencedor do Prémio Professor Doutor José de Oliveira Ascensão 2022, atribuído pela APDI. A I&D na área farmacêutica para produzir novos fármacos requer investimentos avultados, pelo que existe o interesse em obter retorno financeiro desses investimentos. Neste sentido, as empresas de medicamentos de referência recorrem ao registo de patentes para proteger os resultados de I&D. O caso de patentes farmacêuticas consiste numa zona de tensão entre a apropriação de resultados de I&D e a liberdade concorrencial. O exercício do direito de patente não pode consubstanciar um ato anticoncorrencial que afete a concorrência no mercado interno. Contudo, a inovação concorrencial inerente ao direito de patente não pode ser restringida, dado que práticas alicerçadas em patentes não são forçosamente anticoncorrenciais,
sendo necessária uma análise casuística baseada em diretrizes uniformizadas.
Especificação: Patentes farmacêuticas na União Europeia: estratégias (anti)concorrenciais e aplicação do direito da concorrência
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