O direito à cidade: trabalhadores e cidadãos em São Paulo (1942/1953)
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O direito à cidade – trabalhadores e cidadãos em São Paulo (1942/1953)
No pós-guerra os embates políticos na cidade de São Paulo deram aos bairros operários uma visibilidade que nunca haviam alcançado, de modo que foi, a partir das suas condições que se constituíram reivindicações e organizações que os colocaram no centro das questões políticas que emergiram naqueles anos. As reivindicações por equipamentos urbanos e serviços públicos remetem aos mecanismos de divisão social na cidade, é disso que se trata quando as condições dos bairros periféricos são colocadas no centro do debate.
O grande desafio para as camadas populares, foi lidar com um regime “democrático” que conservava muitos dos sinais e resíduos do Estado Novo e, ao mesmo tempo, estabelecer um conjunto de reivindicações que as legitimasse como agentes e interlocutores, ao mesmo tempo em que validavam essas demandas, instaurando um campo de direitos em disputa. Seu espaço de atuação era muito estreito: de um lado, os canais institucionais, os sindicatos e os partidos; de outro, as organizações de bairro, geralmente efêmeras.
Por isso, este trabalho é também um esforço, tanto teórico quanto empírico, na tentativa de desvendar as conexões entre os “mundos do trabalho” e os “movimentos sociais urbanos” surgidos nos bairros da cidade de São Paulo nos vinte anos posteriores ao fim da guerra.
Especificação: O direito à cidade: trabalhadores e cidadãos em São Paulo (1942/1953)
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