O carnaval da guerra e da gripe:
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O carnaval da guerra e da gripe:
No prólogo de Metrópole à beira-mar, Ruy Castro reconstitui a epidemia de Gripe Espanhola que assolou o Rio de Janeiro em fins de 1918. É uma descrição arrepiante — e que pode nos ensinar muito sobre o momento que vivemos. “O Brasil não estava preparado para recebê-la. Ninguém estava. No começo, o carioca ainda brincou, mas, quando se descobriu que o número de mortes estava chegando a centenas por dia, viu-se que não havia motivo para rir.” A partir desta descrição — mais contemporânea do que nunca —, Ruy Castro reconstitui o Rio de Janeiro do início do século XX, assolado em fins de 1918 pela Gripe Espanhola, que contaminou mais da metade da população e matou milhares. Passada a onda de pânico, aqueles que sobreviveram à epidemia saíram às ruas para celebrar, fazendo do Carnaval de 1919 o maior que o Brasil já vira até então. E a festa daria o tom da década que estava por vir. Neste prólogo, o leitor tem uma amostra de Metrópole à beira-mar, uma irresistível reconstituição do Rio dos anos 1920. Marcada pelo arrojo e pela vanguarda, a época demonstra como a cidade foi capaz de se reinventar, consolidando-se como sinônimo de modernidade e influenciando o estilo de vida, a cultura e a história de todo o país.
Especificação: O carnaval da guerra e da gripe:
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