O arranjo e a canção: uma abordagem semiótica
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O arranjo e a canção – uma abordagem semiótica
Quem escuta e aprecia música popular sabe o quanto pode ser forte a intervenção do arranjo no modo como se apresenta para os ouvintes uma canção qualquer. A centralidade do arranjo, sobretudo a partir do período Bossa Nova, foi ficando mais e mais marcada em nosso cancioneiro, sem falar nos trabalhos extraordinários que, sob esse ponto de vista, o universo do pop nos oferece a cada dia. Este livro prolonga até novos territórios, revista e sampleada, a semiótica da canção criada e cultivada há algumas décadas por Luiz Tatit vasto programa de pesquisa , projetando em primeiro plano as questões ligadas ao arranjo, demonstrando que elas vão muito além de uma troca de roupagem das composições. O desarranjador-rearranjador dessa empreitada é Márcio Coelho, cancionista na letra e no espírito, desfiando e remixando o material com que lida na teoria e na prática. Disseram por aí que a canção está morta, que o tempo é de rap e rap não é canção etc.: tudo cena? Tudo bem, mas quem vem lá trazendo, na voz inconfundível, clareza de propósito, musicalidade, impulso criador? MC. Quem não morreu pode até sair pra ver.
Especificação: O arranjo e a canção: uma abordagem semiótica
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