O agir nos discursos: das concepções teóricas às concepções dos trabalhadores
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O agir nos discursos – das concepções teóricas às concepções dos trabalhadores
A Sociologia, a Psicologia, a Lingüística e as ciências da educação emergiram tendo como pano de fundo complexos debates sobre os modelos de referência e sobre a delimitação e a definição das unidades de análise de comportamentos, condutas, representações, signos, fatos sociais etc.
Nesse contexto de início do século XX constituiu-se um amplo movimento transversal que postulou a unidade do objeto das Ciências Humanas/Sociais e que, conseqüentemente, propôs a articulação dessas disciplinas no quadro de uma “ciência do espírito e da sociohistória”. Posteriormente chamada de Interacionismo Social, essa corrente sustentava que a problemática da construção do pensamento consciente humano devia ser tratada paralelamente à da construção do mundo dos fatos sociais e das obras culturais e considerava que os processos de socialização e os processos de individuação são duas vertentes complementares do mesmo desenvolvimento humano. Sustentava-se ainda que os problemas de intervenção prática (e principalmente as questões de educação e de formação) são centrais para qualquer ciência do humano e que, conseqüentemente, devia ser fortemente considerada a questão do agir humano em suas relações com o mundo físico, com o pensamento, com a organização social e com a linguagem.
Especificação: O agir nos discursos: das concepções teóricas às concepções dos trabalhadores
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