Mulheres escravas: trabalho, alforria e mobilidade social (Piedade de Iguaçu e Santo Antônio de Jacutinga, Rio de Janeiro, 1780–1870)
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Mulheres escravas – trabalho, alforria e mobilidade social (Piedade de Iguaçu e Santo Antônio de Jacutinga, Rio de Janeiro, 1780–1870)
É possível exprimirmos alguns ensinamentos do livro Mulheres escravas: trabalho, alforria e mobilidade social. Quais sejam: a real possibilidade de se conquistar alforria e reunir pecúlio em áreas rurais, muitas vezes por meio da posse e/ou trabalhos nos engenhos de farinha; o maior percen-tual de manumissões entre os pequenos proprietários, e a alforria como projeto de família senhorial. A obra de Moisés Peixoto é, até certo ponto, inovadora, pois é a única da qual me lembro que utiliza, simultaneamente, os documentos clássicos para o estudo do tema: cartas de alforria, testamentos e registros paroquiais de batismo. As fontes sobre alforrias, junto a outras, lhe permitiram observar os caminhos diversos da mobilida-de social de mulheres escravas e alforriadas, cujas trajetórias de vida evidenciam que não formavam um grupo homogêneo, coeso; antes, dizem sobre anseios e destinos peculiares e ao mesmo tempo representa-tivos da diversidade das experiências de vida.
Especificação: Mulheres escravas: trabalho, alforria e mobilidade social (Piedade de Iguaçu e Santo Antônio de Jacutinga, Rio de Janeiro, 1780–1870)
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