Monsieur de Charette: o rei da Vendeia
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Monsieur de Charette – o rei da Vendeia
Descrição
A guerra dos camponeses da Vendeia talvez seja o mais desconhecido e o menos estudado dos episódios transcorridos durante a Revolução Francesa.
Insere-se neste contexto de audácia e heroísmo a figura de François de Charette. Personalidade cativante, de grande coragem e liderança. Tinha uma grande fé e por ela estava disposto a dar a vida. Foi, como tantos outros líderes vendeanos, convidado pelos camponeses para liderar seu combate “por Deus e pelo rei”. Pelo direito de assistir à Missa e poder se vestir melhor no domingo. De devotar-se ao rei e manter o modo de vida que tanto amavam e com o qual estavam há tantas gerações habituados.
A ideia da resistência contra as injustiças perpetradas pela Revolução não partiu, pois, dos nobres. Nem tampouco do clero. Foram os camponeses que decidiram tomar em armas para defender a religião, o rei e o modo de vida que levavam. Para lutar pela prática da fé que receberam dos pais e para manter a liberdade da qual sempre gozaram.
Para lutar, eles precisavam de líderes que os comandassem. Muitos foram chamados. Um deles foi justamente François Charette que, não acreditando nas chances de sucesso do levante, escondeu-se debaixo da cama para não ser encontrado pelos camponeses que vieram buscá-lo. Entretanto, diante dos insistentes gritos de “Charette! Charette!”, e dos argumentos que lhe diziam ser uma vergonha um oficial do rei se negar a combater os sacrilégios e a prisão dos sacerdotes, ele decide aquiescer. Mas não sem antes exigir que lhe obedeçam prontamente. Promete, então, não depor as armas até que a religião fosse restabelecida.
A guerra dos camponeses da Vendeia talvez seja o mais desconhecido e o menos estudado dos episódios transcorridos durante a Revolução Francesa.
Embora vivamos numa época que vangloriosamente se intitula “da informação”, a heroica luta dos católicos do oeste da França contra as arbitrariedades da Revolução é pouco conhecida, pouco estudada, pouco comentada.
A bravura de personagens como Cathelineau, Lescure, La Rochejaquelein, Charette e tantos outros que anonimamente combateram os crimes da Revolução Francesa não encontra espaço nos livros que, mais dedicados a promover o dogma da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, ainda hoje mantém, de certa forma, a guilhotina funcionando, só que agora para ceifar a própria verdade histórica.
Insere-se neste contexto de audácia e heroísmo a figura de François de Charette. Personalidade cativante, de grande coragem e liderança. Embora não tendo a mesma virtude de um Cathelineau e um Lescure, tinha uma grande fé e por ela estava disposto a dar a vida. Foi, como tantos outros líderes vendeanos, convidado pelos camponeses para liderar seu combate “por Deus e pelo rei”. Pelo direito de assistir à Missa e poder se vestir melhor no domingo. De devotar-se ao rei e manter o modo de vida que tanto amavam e com o qual estavam há tantas gerações habituados.
Era só isso.
Parecia pouco, mas era tudo. E esse tudo lhes estava sendo violentamente tomado pela Revolução em nome da qual os deputados, desde uma longínqua Paris, lhes ditavam um novo modo de viver: sem Deus, sem Missa, sem rei.
De passagem por Paris, Charette estava nas Tulherias no dia 10 de agosto de 1792. Para conseguir fugir, ele colocou sobre o pescoço a perna de um soldado suíço que havia sido esquartejado e passou correndo por entre os bandidos que saqueavam o palácio real. E assim conseguiu passar, correndo como louco no meio da turba ensandecida, e fugir.
A cada dia a Revolução ficava mais violenta. A vida tornara-se insuportável.
O estopim para a resistência da Vendeia foi a convocação dos jovens camponeses para a guerra que a França agora mantinha contra as nações estrangeiras. Os deputados haviam declarado a pátria em perigo e decidiram obrigar os camponeses, justamente aqueles que nada tinham a ver com essa aventura criada pelas lojas maçônicas, a deixar tudo para lutar por uma causa que não era deles.
Já lhes haviam tirado o direito de assistir à Missa e de receber os sacramentos. Os padres fiéis eram perseguidos e brutalmente mortos. O rei, que eles tinham como pai, havia sido preso. E agora queriam obrigá-los a lutar pela mesma Revolução que promovia tais perseguições. Os camponeses entenderam que isso eles não podiam fazer. Decidiram, então, lutar.
A ideia da resistência contra as injustiças perpetradas pela Revolução não partiu, pois, dos nobres. Nem tampouco do clero. Foram os camponeses que decidiram tomar em armas para defender a religião, o rei e o modo de vida que levavam. Para lutar pela prática da fé que receberam dos pais e para manter a liberdade da qual sempre gozaram.
Para lutar, eles precisavam de líderes que os comandassem. Muitos foram chamados. Um deles foi justamente François Charette que, não acreditando nas chances de sucesso do levante, escondeu-se debaixo da cama para não ser encontrado pelos camponeses que vieram buscá-lo. Entretanto, diante dos insistentes gritos de “Charette! Charette!”, e dos argumentos que lhe diziam ser uma vergonha um oficial do rei se negar a combater os sacrilégios e a prisão dos sacerdotes, ele decide aquiescer. Mas não sem antes exigir que lhe obedeçam prontamente. Promete, então, não depor as armas até que a religião fosse restabelecida.
E partiu para uma luta desigual, unindo à sua promessa o seu lema: Combattu souvent, battu parfois, abattu jamais!
E ele foi fiel à palavra dada. Até o fim. Até uma morte enfrentada com singular heroísmo e bravura.
Ficha Técnica
ISBN: 978-65-88751-18-3
Páginas: 327
Formato: 16 x 23 cm
Peso: 0,510 kg
Acabamento: Brochura
Idioma: Português
Especificação: Monsieur de Charette: o rei da Vendeia
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