“Ei, é um poeta nascendo aqui”, nos diz o prefácio de Leo Mackellene: devemos prestar atenção quando nasce o poeta.
Memórias agrestes é o primeiro livro de Mateus Lira, que nos traz uma poesia repleta de paisagens duras mas também de lembranças aconchegantes.
No texto de apresentação, o multiartista Djabo Grande escreve que o livro “é como um grito guardado há muito, no peito de quem, ainda jovem, já viu muito; é um livro de poesia, mas antes de sê-lo é um diário poético de viagem de um jovem nômade”.
O poeta está só, nas suas memórias agrestes, como agreste é o mundo todo, ainda que tudo esteja em movimento.
