Grupo. a afirmação de um simulacro:
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Grupo. a afirmação de um simulacro –
O trabalho acompanha, num primeiro momento, os movimentos de construção do objeto-grupo destacando alguns dos diagramas que foram se montando, especialmente da década de 40 do século XX até os dias atuais. As cartografias percorridas apontaram para a emergência do grupo como objeto intermediário entre o indivíduo e a sociedade. O grupo inclui-se no modo de subjetivação ao qual demos o nome de modo-indivíduo. A totalização, a unidade, a generalização, a intimização e a identidade são características dominantes deste modo que, no caso do grupo acabou por transformá-lo em mais um dentre outros indivíduos. Num segundo momento, o trabalho aponta para outras linhas e outros modos de subjetivação possíveis de se configurar. A subjetividade, não mais tomada como equivalente à noção de indivíduo, promove a abertura para o campo das multiplicidades informes, onde se processam agenciamentos. Escapando das dualidades impostas pelo modo-indivíduo, encontramos a possibilidade de criar um grupo-dispositivo que favoreça a emergência de modos singulares de existência. O grupo no seio da multiplicidade, passa a operar como um entre: abrem-se possibilidades de agenciamento nos quais diferenças serão produzidas. Aqui ele se faz grupo-molecular, a desenhar linhas heterogenéticas, porque construídas pelas diferenças que se engendram incessantemente. Trata-se de uma prática grupal que segue a via da criação-experimentação-diferenciação, na qual se destaca a dimensão processual, operando desconstruções que visam efeitos desindividualizantes. Um paradigma ético-estético-político insinua-se nos momentos da constituição do objeto-grupo, delineando nova paisagem.Confira a fanpage da Editora Sulina
Especificação: Grupo. a afirmação de um simulacro:
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