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Kit Saúde mental em alta –
TALVEZ VOCÊ DEVA CONVERSAR COM ALGUÉM
De modo geral, buscamos a ajuda de um terapeuta para melhor compreender as angústias, os medos, a culpa ou quaisquer outros sentimentos que nos causam desconforto e sofrimento. Mas quantos de nós já paramos para perguntar: o terapeuta está imune à gama de questões que ele auxilia seus pacientes a dirimir e superar, dia após dia? A autora best-seller e terapeuta Lori Gottlieb nos mostra que a resposta a essa pergunta traz revelações surpreendentes.
Quando ela se vê emocionalmente incapaz de gerenciar uma situação que perturba sua vida, uma amiga lhe faz uma sugestão: talvez você deva conversar com alguém.
Combinando histórias reunidas a partir de sua rica trajetória como terapeuta (distribuídas entre quatro personagens inesquecíveis) à sua própria experiência como paciente, Lori nos oferece um relato afetuoso, leve e comovente sobre a universalidade de nossas perguntas e ansiedades, e joga luz sobre o que há de mais misterioso em nós, afirmando nossa capacidade de mudar nossas vidas.
Uma jornada emocionante de autodescoberta, uma homenagem à natureza humana e um lembrete sobre a importância de sermos ouvidos, mas também de sabermos ouvir. Um livro sobre a importância dos encontros, dos afetos e da coragem de todos os que partimos para a aventura do autoconhecimento.
DO QUE ESTAMOS FALANDO QUANDO FALAMOS DE ANSIEDADE, DEPRESSÃO E OUTROS PROBLEMAS EMOCIONAIS
“Os transtornos mentais são um dos temas mais obscuros da medicina. Cercados de preconceitos medievais, os portadores desses distúrbios e as pessoas que convivem com eles enfrentam anos de sofrimento solitário antes de procurar ajuda. Com muita propriedade, este livro fala de depressão, ansiedade, abuso de drogas psicoativas, pânico, esquizofrenia, doença de Alzheimer e outros males que se instalam na região nebulosa em que a consciência emerge da complexidade dos circuitos de neurônios que formam o cérebro humano. Os autores entrevistaram pacientes, familiares, médicos e psicólogos especializados para apresentar esse conjunto de transtornos numa linguagem clara, com a intenção nítida de desmistificá-los e de servir de orientação para todos nós que lutamos para manter a sanidade num mundo cada vez mais enlouquecedor. É um livro muito interessante, bem escrito, que trata das alterações da mente e do comportamento humano como se os autores conversassem com o leitor.”
Drauzio Varella, médico e escritor
Este livro é um guia acessível sobre problemas emocionais, ainda pouco diagnosticados e tratados, mas que atingem uma em cada três pessoas ao longo da vida. Com o apoio de especialistas renomados e relatos de quem já viveu um problema desse tipo, Naiara Magalhães e José Alberto de Camargo ajudam a identificar a linha que separa as inconstâncias normais do ser humano das desordens psíquicas. Eles explicam como se originam esses transtornos, seus sintomas, tratamentos, perspectivas de cura e controle, dicas de como a família pode ajudar e o que fazer para manter a saúde da mente.
O QUE APRENDI SOBRE A FELICIDADE COM MEU VIZINHO DE 102 ANOS
Em uma tarde quente na cidade de Kansas City, Charlie White lavava o carro de sua namorada. Na ocasião, ele tinha 102 anos. Essa vitalidade toda não passou despercebida para o vizinho de Charlie, o jornalista David Von Drehle. Naquele senhor centenário, David tinha encontrado a inspiração para escrever um livro para seus filhos. Seria uma ótima oportunidade para mostrar a eles o quanto a vida pode ser extraordinária e ensinar a importância de lidar bem com as adversidades.
Neste começo do século XXI, em que tudo muda muito rápido e as tecnologias ficam ultrapassadas de um dia para outro, David percebeu que Charlie representava a resiliência necessária para se manter firme e forte e enfrentar as dificuldades da vida, ainda que algumas sejam incontornáveis.
Ainda criança, Charles Herbert White perdeu o pai em um acidente em um elevador. Mesmo sem ser um estudioso da filosofia, Charlie encarnou na prática importantes ensinamentos do pensamento estoico. Na visão de Drehle, Charlie conseguiu compreender a principal base do estoicismo, que versa que, entre todos os fatos da vida, há os que estão em nosso poder, e outros que não.
Durante o final do século XIX e o conturbado século XX, Charlie White esteve próximo de grandes acontecimentos históricos. Viveu grandes amores, vivenciou fortes desiluões, cometeu erros, soube conquistar oportunidades quando elas se apresentavam, lutou para conquistar seu espaço. Cresceu e morou a maior parte da sua vida em Kansas City. Aproveitou a febre inicial do basquetebol quando o professor universitário que inventou um dos esportes mais populares do planeta foi trabalhar na universidade local. Formou-se em Medicina antes mesmo do uso recorrente de técnicas de tratamento e de cirurgia.
Perdeu a primeira esposa em um triste suicídio. Com apenas 16 anos, com outros dois amigos, cruzou o país viajando de carro em um momento em que praticamente não existiam rodovias. No início da Era do Jazz, aprendeu a tocar sax e apresentou-se dentro e fora dos Estados Unidos. Batalhou por uma vaga em cursos de medicina. Tornou-se uma referência internacional na área da anestesiologia. Viajou o mundo operando líderes políticos junto com o médico pessoal do presidente Truman.
Charlie chegou aos 102 anos de idade. Graças a Drehle, o legado de Charles Herbert White passou a ser uma grande lição para os filhos do jornalista – e para nós também.
FAÇA-OS LER!
Ler por prazer é um importante antídoto contra o surgimento do “cretino digital”. Centenas de estudos mostram que essa prática traz enormes benefícios para a linguagem, os conhecimentos gerais, a criatividade, a atenção, as competências de escrita, as competências de expressão oral, a compreensão dos outros e de si mesmo, e a empatia, com um impacto considerável no sucesso acadêmico e profissional. Nenhum outro hobby oferece tantas vantagens. Através da leitura, as crianças nutrem os três pilares fundamentais da sua humanidade: competências intelectuais, competências emocionais e competências sociais.
Michel Desmurget mostra que nossos filhos leem cada vez menos, rejeitando a ideia de que as crianças em idade escolar aprendem a ler quando conseguem decifrar letras, e nos lembra que ler é compreender. Examina os fundamentos dessa compreensão e identifica as alavancas que permitem aos pais encorajar e manter o gosto pela leitura nos seus filhos.
Por fim, sem negar o papel da escola, defende que a instituição de ensino nunca poderá compensar um ambiente familiar insuficientemente estimulante. Essa síntese de interesse geral fornece informações essenciais, principalmente aos pais, sem nunca os fazer sentir culpados. Fascinante e poderosamente benéfico!
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