Hip hop – Cultura e política no contexto paulistano:
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Hip hop – Cultura e política no contexto paulistano –
Nos anos 1990 o hip-hop passou a chamar a atenção de vários pesquisadores das Ciências Sociais voltados para as temáticas de juventude, de movimentos sociais, de relações raciais e da sociedade civil. Oriundo de Nova York e entendido como uma expressão cultural, artística e política da população afro-americana, o hip-hop tornou-se popular entre jovens majoritariamente não brancos dos grandes centros urbanos mundiais nos anos 1980. Não foi diferente em São Paulo. Dividido entre quatro elementos – MC, DJ, B-Bo e Grafitti –, o hip-hop passou a ser identificado como uma forma de expressão que dava voz, à época, à incipiente “juventude periférica” local. O livro que você tem em mãos é fruto de uma tese de doutoramento em Antropologia Social, defendida na Universidade de São Paulo, no ano de 2006, por João Batista de Jesus Felix, antropólogo e professor da Universidade Federal de Tocantins (UFT). Lá se vão 12 anos e muitas mudanças ocorreram no campo de estudos da juventude, das relações raciais e da antropologia das populações afro-brasileiras. Entretanto o texto de Hip-Hop: cultura e política no contexto paulistano mantém a sua atualidade. Félix busca em seu livro fornecer uma visão ampla dessa manifestação cultural na cidade de São Paulo. Diferentemente do que se vinha realizando em pesquisas anteriores, o pesquisador explicita as várias formas de interpretação do que seria o hip-hop na cidade de São Paulo e como a dicotomia entre política e cultura torna-se central no debate instaurado entre os adeptos dessa prática cultural dos anos 2000.
Especificação: Hip hop – Cultura e política no contexto paulistano:
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