Falando de ciência contrastes e poesia:
R$30.00
Falando de ciência contrastes e poesia –
Antonio Augusto Lopes é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em L1978, com títulos de Doutor (1990) e Livre-Docente (1998) obtidos na mesma instituição. É atual diretor da Unidade Clinica de Cardiologia Pediátrica e Cardiopatias Congênitas do Adulto do Instituto do Coração, Hospital das Clínicas, FMUSP pesquisador junto ao CNPq e assessor “ad hoc” junto a esta última entidade e à FAPESP. Figura como pesquisador gerente em vários projetos financiados, a maioria de natureza acadêmica, resultando em 51 publicações, sendo 36 no exterior. Neste seu trabalho: Falando de Ciência, Contrastes e Poesia o autor intencionalmente foge ao modelo de construção de conhecimento cuja base é a clássica metodologia de investigação e pesquisa, para questionar este próprio modelo – problematiza, por exemplo, a forma como se constrói um projeto de pesquisa ou de uma tese. Questiona o pensamento lógico-causal que tem em Descartes o seu principal defensor. Destrói para construir a qual construção em seu evolver cria nova realidade, rebelde ao modelo preestabelecido pelo projeto, ou a hipótese e seus resultados, Redivive a dinâmica da imprevisibilidade do fenômeno, sua fugacidade; bem delineadas na dialética hegeliana: tese antítese, síntese. Assim o modelo convencional, o referencial dito fixo, que constitui o paradigma cientifico, é o alvo a ser demolido; “a bola da vez”. Neste sentido é que o choque entre a física newtoniana e a einsteiniana pode ser compreendido: a queda do paradigma conduz a novo referencial e com isso a nova realidade. Para tal, o livro se estrutura, pode-se dizer, em três módulos: 1. O texto propriamente dito – o fato a ser questionado 2. A proposta da ruptura – a quebra do paradigma que desestabiliza o fato. Aqui a quebra pelo aparecimento do imponderável, dir-se ia fatos que, por si mesmo, criam vida, ganhando autonomia que os permite factualmente dialogar com a estabilidade do sistema e este diálogo se faz em busca do belo, da estética, dir-se-ia perfeição, dai o subtítulo do livro assumir o termo “poesia” (do grego: poesis = criação, ou literariamente: arte de escrever em versos); 3. a fuga pela abstração e conceitos como espécie de catarse criadora, sem objetivo ou determinação própria. Pela abstração o leitor tipo de viagem ideativa, fantástica, lúdica. Falando de Ciência, Contrastes e Poesia será, sem sombra de dúvida, redundantemente, livro de dúvidas, como, também, de questionamentos, e da percepção intelectual de horizontes metodológico-científicos não pensados. Mas, para não se falar ser texto caótico, aliás, muitos leitores, assim o condenarão, fica-se com a máxima: “a utopia de hoje será a realidade do amanhã”.
Especificação: Falando de ciência contrastes e poesia:
|