Estruturação de problemas sociais complexos: teoria da mente, mapas metacognitivos e modelos de apoio à decisão

Estruturação de problemas sociais complexos – teoria da mente, mapas metacognitivos e modelos de apoio à decisão

Indicadores quantitativos são o ponto de partida para a gestão de organizações públicas e privadas, uma vez que proporcionam uma representação simplificada do sistema e seus processos. Entretanto, tem-se mostrado insuficientes para lidar com sistemas sociais complexos. Com a emergência do paradigma sistêmico, expresso nos fenômenos de rede, em que a gestão e controle estão distribuídos, é preciso buscar valores humanos que orientem as iniciativas individuais em prol do desenvolvimento social. Na seção A deste livro o leitor terá um quadro bastante completo de como gerenciar operações mentais, com o intuito de promover valores para a autorregulação e viabilizar o indivíduo como sujeito protagonista das mudanças culturais. A representação do conhecimento dos agentes sobre os processos (e recomendações para melhoria) é expressa em redes denominadas por mapas metacognitivos. A utilização conjunta destes mapas com indicadores obtidos através de métodos matemáticos constitui uma abordagem focada nos problemas complexos (não apenas nos métodos), denominada por multimetodologia. A seção B do livro apresenta diversas aplicações da multimetodologia para apoio à decisão na gestão de organizações de interesse social. A seção C apresenta aplicações do método de estruturação de problemas CHAP2 – desenvolvido a partir dos conteúdos das seções A e B, às áreas de saúde, produção de alimentos, segurança e educação. O conteúdo do livro é essencial para o tratamento de problemas sociais complexos nas áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Humanas, e em todos os segmentos profissionais onde a inovação seja elemento importante para o desenvolvimento. Dada esta natureza multidisciplinar, há capítulos de maior interesse para cada segmento profissional; os capítulos possuem integração em rede e um certo grau de autonomia, que permite ao leitor fazer uma leitura não sequencial do livro, iniciando pelo tema que apresenta maior familiaridade ou atratividade.