Escola internato: adolescência, regras e relações:
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Escola internato: adolescência, regras e relações –
A escola é uma instituição social, historicamente organizada, para oportunizar o acesso a conhecimentos. Se caracteriza, também, como um espaço físico concreto, com distribuição de tempo particular em seu interior e uma série de normas. Constitui-se em um dos principais espaços em que a vida coletiva favorece as interações sociais, pois comporta, em seu meio, processos dinâmicos que envolvem a socialização, mediante a cultura existente, influenciando no desenvolvimento do indivíduo, como parte desse meio, na construção de sua identidade. Para nortear o comportamento de seus alunos – em cada escola – há uma gama de normas disciplinares geralmente impostas pela instituição. O livro retrata a dinâmica do viver, as regras e as relações de uma escola internato, sob regimentos que organizam e orientam a convivência por meio da disciplina porém suas reflexões se estendem a outros modelos pois discute normas e relações no ambiente escolar. A experiência de ser aluno interno reveste-se de especial peculiaridade, pois a mudança ocasionada na vida desses alunos adolescentes, a partir do ingresso no internato, parece intensa de sentimentos e expectativas, e a escola, como sua nova morada, torna-se o principal ambiente social. O estudo nos convida a repensar o modelo de escola presente, bem como, o desenvolvimento social e intelectual construído pelas instituições educativas, às formas simbólicas produzidas e reproduzidas nesse espaço social que se integralizam na interação dos que compõem o ambiente institucional em sua totalidade e, consequentemente, chegam à sociedade que se constrói todos os dias. Entendemos que a qualidade das interações, mediações e intervenções naquele espaço são essenciais para a validação e progressão dos adolescentes a fim de promover crescimento psicológico. Para tanto, há a necessidade de se construir novos saberes para atingir uma dimensão educativa que fomente, além do conhecimento científico, a formação crítica, ética, inclusiva e emancipatória, que abarque o desenvolvimento integral desses alunos que vivem na condição de internos. é importante que, na qualidade de instituição promotora de novos conhecimentos, a escola e seus profissionais sejam capazes de desenvolver nos alunos a criticidade, a autonomia e o perceber-se como cidadão ativo no mundo, saberes esses fundamentais para o engajamento como sujeitos na construção de uma sociedade mais igualitária.
Especificação: Escola internato: adolescência, regras e relações:
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