Eros alegórico da melancolia e do progresso: Oswald de Andrade em Os condenados
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Eros alegórico da melancolia e do progresso – Oswald de Andrade em Os condenados
Este livro trata da trilogia do exílio de Oswald de Andrade. Agrupados em 1941 sob o título de Os condenados, o livro reúne três romances articulados sobre uma unidade estilística, temática e de personagens: Alma, de 1922, A estrela de absinto, de 1927 e A escada, de 1934. Pouco abordado pela crítica, cujos olhares se fixaram na poesia, nos manifestos e nos romances posteriores, Sandro Maior se debruça sobre Os condenados para fazer uma leitura inusitada e original.
Na contramão do interesse dominante da crítica literária, o autor do ensaio sobre Oswald resgata o obscuro romance de estreia do poeta modernista que, desta forma, se abre a uma sensível investigação. Dele se erguerem duas leituras conflitantes acerca da modernidade: uma visão simbólica mantenedora da aura do poeta em contraponto a uma visão alegórica que atravessa a aura do romance com aquilo que há de residual e mercadológico no universo poético.
Tomando como paralelo teórico as obras do sociólogo alemão Walter Benjamin que tratam do poeta francês do século XIX, Charles Baudelaire, e de sua recepção crítica de leitura, Sandro Maio constrói um puzzle com imagens tanto conceituais como técnicas. Assim entram em cena conceitos como reprodutibilidade, ruína, melancolia, autenticidade, experiência, entre outros que se ficcionalizam na obra modernista.
Especificação: Eros alegórico da melancolia e do progresso: Oswald de Andrade em Os condenados
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