Empatia estética e outros vieses antropológicos da experiência da arte em Edith Stein:

Empatia estética e outros vieses antropológicos da experiência da arte em Edith Stein –

Renata Cabral é, como Edith Stein, uma mulher surpreendente que acumula as qualidades de advogada, artista, filósofa, mãe e escritora. Ela presenteia-nos agora com uma obra inédita e criativa que se propõe a ler nas entrelinhas das obras de Stein, fazendo seus leitores conhecerem algumas das dimensões menos vistas dessa grande filósofa. Para quem já é leitor de Stein, esta pesquisa de Renata proporcionará uma leitura prazerosa e enriquecedora. Para quem não a conhece ainda, pode ser um início de um descobrimento inesperado. Ursula Anne Matthias Professora doutora do Departamento de Filosofia da UFC Como autêntica testemunha da experiência de criação e fruição artísticas, Renata Cabral aborda, neste seu precioso livro, a dimensão estética da experiência artística, em um diálogo fecundo com Edith Stein. Tendo compreendido com Stein que “toda arte verdadeira é uma espécie de revelação, e a produção artística, um ministério sagrado”, Renata encontra, na compreensão steiniana do fenômeno da empatia, o caminho de acesso para um mergulho profundo na profusão de sentidos desse mistério revelador que é a obra de arte. Desse modo, debruçada sobre os textos mais relevantes de Stein, em todas as fases de seu pensamento, e em diálogo com vários especialistas e intérpretes de sua obra, ela desenvolve, de maneira inovadora e em articulação com a apreciação artística, esse belíssimo ensaio de uma compreensão da empatia como meio para uma edificação da experiência estética, que nos ajuda a penetrar nos sentidos profundos que a obra de arte pode nos comunicar. Gilfranco Lucena dos Santos Professor doutor do Departamento de Filosofia da UFPB No texto de Renata Cabral, podemos fazer contato com a verdade na arte que revela a poética de uma artesã da vida que escreve se escrevendo. A empatia, que, classicamente, é trabalhada no campo do acolhimento do outro em sua alteridade, encontra, nas elaborações da autora, o destino de ser tratada como ato de acolher o outro mediado pela arte. Iraquitan de Oliveira Caminha

Professor doutor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFPB