Doutora, o que eu faço?:
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Doutora, o que eu faço? –
Para que complicar? Ser feliz, afinal, parece decorrer de uma atitude assumida pelas pessoas. Nas idades mais maduras, então, em nome do que virar as costas para o melhor da vida? Não tem mais ‘papai’ nem ‘mamãe’ para dar as coordenadas, nem para impedir as novas escolhas sentimentais. Os filhos estão ocupados consigo próprios e o mundo está totalmente mudado. O que valia antes, não se aplica agora, a não ser para pavimentar uma vida rica, sortida e cheia de gosto. É aqui que entram as novidades: uma obra de muito bom gosto que surpreende, resultado de longas conversas virtuais entre a Dra. Ana e internautas já maduros que são especialmente ‘ouvidos’ e orientados, por reflexões profundas e ideias práticas. Trabalho feito com aguda lucidez e bem temperado com pitadas de bom humor. Na franja social dos ‘sexalescentes’, homens e mulheres não buscam certezas, porque ninguém as tem, mas desejam novos projetos e oportunidades, recuperar o riso solto e desenvolverem a arte do diálogo. Idosos repaginados buscam o compartilhar da intimidade e se darem mais prazer. O mundo dos relacionamentos e das emoções é um mundo de riscos, do qual cada um é que escolhe se quer ou não quer participar. O mesmo em relação ao prazer. E se é bom e faz bem, porque suspender? O amor não respeita a dimensão do tempo. Nem o prazer sexual e, se assim não for, então, sejamos amigos, cada qual no seu quadrado.
Especificação: Doutora, o que eu faço?:
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