Ditadura civil-militar no Brasil: o que a psicanálise tem a dizer
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Ditadura civil-militar no Brasil – o que a psicanálise tem a dizer
Os autores dos trabalhos aqui publicados, convocados com a finalidade de contribuir para a compreensão do que ainda nos é tão contemporâneo e doloroso , desenvolvem suas intervenções seguindo vários eixos temáticos- verdade e farsa, memória e esquecimento, lei e estado de exceção, punição e impunidade. Procurando aprofundar o diálogo entre psicanálise e política, exploram as ligações possíveis entre o mito freudiano de uma proto-história de dominação e crueldade, que se repete nos períodos de opressão, e os importantes trabalhos sobre o estado de exceção, constituindo-se em paradigma do estado moderno. Desamparo, crueldade e onipotência despótica permitem situar a prevalência do traumático a partir da dessubjetivação produzida pelo terror de Estado. Mas eles explicam também por que, diante da imposição do silêncio, do encobrimento, do desmentido e do esquecimento, diante da claudicação do sentido induzida pelo poder civil-militar, torna-se possível contrapor a potência do acolhimento e da escuta sensível. Propõem, assim, a restituição da função simbólica da palavra, o trabalho da memória e a sustentação de um desafio- dizer o indizível, testemunhar, criar narrativas possíveis para vivências impossíveis de transmitir.
Especificação: Ditadura civil-militar no Brasil: o que a psicanálise tem a dizer
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