Dicionário mínimo: poemas em prosa
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Dicionário mínimo – poemas em prosa
Pelo menos uma ordenada série de verbetes, contendo os sentidos usuais de vocábulos ou expressões, eis o mínimo que se espera de um dicionário. Mas não deste Dicionário mínimo. E é aí que a porca torce o rabo. No lugar do habitual, brilha então um registro vivo de interpretações abertas e poeticamente desconcertantes. Registro menor na escolha das palavras – apenas uma para cada letra do alfabeto – e maior na potenciação dos horizontes lúdicos e afetivos dessas mesmas palavras, em que pouco se pode falar em definições. Afinal de contas, definir é definhar, é matar o objeto focalizado.
A tradicional catalogação das múltiplas acepções geradas pelo uso comum de vocábulos escolhidos dentro de uma lógica estruturante – voltada para a própria língua, para seus termos técnicos, suas expressões idiomáticas etc. -, missão dicionarística por excelência, entra em confronto com a natureza desta peculiar compilação de assom-bros, iluminada pelo manejo de verbetes que gravam o uso individual de palavras selecionadas segundo critérios autorais não declarados. Talvez garimpadas sob o lance de dados do acaso. (Iacyr Anderson Freitas)
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Sobre o autor: Fernando Fábio Fiorese Furtado participou do grupo de poetas, escritores, artistas plásticos e fotógrafos que, durante a década de 1980, editou o folheto de poesia Abre Alas e a revista d’lira. Poeta e contista, publicou em 1982 Leia, não é cartomante, ao qual seguiram-se Exercícios de vertigem & outros poemas (1985) e Ossário do mito (1990), todos de poesia. Em parceria com Edimilson de Almeida Pereira e lacyr Anderson Freitas, publicou ainda Dançar o nome (2000), antologia bilíngue (português/castelhano) acompanhada de um CD com a leitura dos textos pelos próprios autores. Dois anos depois, reuniu no volume Corpo portátil (São Paulo: Escrituras, 2002) toda a sua produção poética do período entre 1986 e 2000. Fernando Fiorese participou da edição trilíngüe (português/inglês/ húngaro) da coletânea de poetas brasileiros Pérolas do Brasil – Pearls of Brazil – Brazilia Gyòngyei, organizada e traduzida pela escritoraLívia Paulini (1993). E integrou ainda a obra Baú de letras: antologia poética de Juiz de Fora (org. José Alberto Pinho Neves), editada em 2000. Entre outras.
Doutor em Semiologia pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor da Faculdade de Comunicação Social e do Mestrado em Teoria da Literatura da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Especificação: Dicionário mínimo: poemas em prosa
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