Da beleza de ser infinito e não duradouro:
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Da beleza de ser infinito e não duradouro –
Da beleza de ser infinito e não duradouro é um romance de pequeno porte, centrado em Elizabet, ex-atriz e ex-modelo, falecida e sepultada em um domingo — ao menos a história se inicia no dia do enterro dela —, em uma cidade do interior brasileiro. Estão presentes no enterro, entre conhecidos e curiosos, uns tantos em ressaca gorda, o vizinho da casa à esquerda, um cúmplice, o ex-amante chegado em última hora graças a uma esplêndida ideia, o cozinheiro, um detetive, um ladrão etc. E apenas a filha, outra protagonista, menina inteligentíssima, divertida, animada e segundo a professora de artes uma boa atriz, mantém um pranto abafado e somado à orquestra da chuva ficando menos miúda e aos pombos arrulhando por perto.
Além de tantos em papéis menores, padre Giuliano, o cozinheiro e antigo amigo Gerson, os detetives Garcya e Elisa, um terceiro protagonista completa a família: Getúlio, adotado pela menina como pai, o idealizador da trama, o responsável pelas ideias mirabolantes, se bem que padre Giuliano também ajuda nesse quesito, e Gerson se responsabiliza por contatar a gangue.
Não um romance estritamente policial, pois o ponto-chave é a fuga para o sul da América do Sul e as aventuras e percalços do trajeto; no entanto aos poucos o leitor se depara com a trama, os crimes e o planejamento, de modo espalhado, sem muitos adiantamentos ou atrasos. É um romance de pequeno porte, centrado na vingança de Elizabet e seus amores do passado, ex-atriz e ex-modelo, e nas batatinhas fritas nevadas, ou seja, cobertas de muito sal de Getúlio, nas bonecas em linhas e barbante feitas pela menina, no Fusca prateado e invejado por colecionadores e no acaso.
Especificação: Da beleza de ser infinito e não duradouro:
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