Crítica à teoria da modernidade inacabada: a era das contrarrevoluções e o problema da democratização da vida cotidiana
O preço original era: R$72.00.R$50.40O preço atual é: R$50.40.
Crítica à teoria da modernidade inacabada – a era das contrarrevoluções e o problema da democratização da vida cotidiana
Marcelo Lira Silva mostra ao leitor, enfim, como toda a formulação teórica e filosófica de Habermas encontra-se na área da tentativa de reciclar a hegemonia liberal-burguesa na época da crise estrutural do capital. A sofisticada teoria da modernidade incompleta, do novo contrato social, da democracia deliberativa, é um empenho, por parte do prestigiado filósofo alemão, de tentar diluir a centralidade do trabalho na sociabilidade burguesa, a empanar o antagonismo social, a luta de classes, e de oferecer nova roupagem ao liberalismo e à hegemonia burguesa. O objetivo é ainda seduzir as classes subalternas com a ilusão da generalização do estatuto de cidadania e estimular a organização em ONGs e em movimentos sociais particularistas. Acontece que a proposição de Habermas se perde na abstração e no transcendentalismo. A racionalidade do agir comunicativo se perde em meio à regressão cultural — na verdade, uma sua faceta — e à barbárie gerada pela crise do capital, com seus desdobramentos de guerras, de massacres, de doenças, de fome. O eurocentrismo de Habermas também fica claramente mostrado e os dias que correm nos jogam na face como a barbárie engole também o núcleo imperialista conforme a crise avança.
Marcos Del Roio
Professor titular de Ciências Políticas da Unesp
Especificação: Crítica à teoria da modernidade inacabada: a era das contrarrevoluções e o problema da democratização da vida cotidiana
|