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Brasil Apartheid: Genética de populações

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Brasil Apartheid – Genética de populações

Raça não existe. Pele não tem cor.

O que existe é desigualdade e discriminação.

Geneticamente, somos todos iguais.

Neste seu novo e controverso livro, o pesquisador médico Luís Mir trata de um tema polêmico, o conceito de “raça”. “Raça”, para ele – e para a ciência – não existe. “Raça” é uma construção não científica, puramente social, construída para distinguir pessoas umas das outras por suas características físicas, dividi-las e explorá-las. E pele não tem cor. O que existe, portanto, é desigualdade social e discriminação.

A espécie humana, lembra Mir, surgiu na África há apenas 300 mil anos, 13,4 bilhões de anos depois do surgimento do universo. Descendemos de um animal que desenvolveu habilidades e começou a pensar sobre si mesmo e o mundo.

Este ser primitivo espalhou-se pelo planeta e, dependendo do ambiente, assumiu diferentes formas físicas e tons de pele.

A pele é incolor. Sob o sol da África, para se proteger da radiação solar, a pele desenvolveu pigmentos evolutivos que a tornaram escura. O homem migrou para áreas frias e pouco ensolaradas do planeta e nelas a pele perdeu pigmentação, tornando-se clara. Na América tropical, ela continuou fortemente pigmentada.

Mas uma só espécie humana.

 “Não existem raças”, insiste Mir. “Somos todos iguais, em termos de genética, fisiologia, inteligência, cognição – temos todos a mesma capacidade e desenho anatômico. A pigmentação não expressa, não identifica e muito menos admite classificações ou diferenças, quaisquer que sejam, entre humanos. Gradações dela não são cor da pele. Ela é incolor.”

Durante séculos, desde o século XVI, europeus raptaram milhões de africanos livres e os levaram como escravos para a América. Não foram levados por serem africanos. Foram levados porque estavam disponíveis e os europeus não tinham mão de obra suficiente para a conquista do Novo Mundo.

O médico e pesquisador Alberto Nakamura, que faz a apresentação deste livro, lembra que, com o argumento de que cristãos não poderiam ser escravizados, a Europa aboliu a escravidão na Idade Média. Mas as Américas precisavam de braços e logo a igreja, hipócrita, juntou-se com cientistas e admitiu-se que o africano era uma subespécie e podia ser escravizada.

A ciência comete erros, denuncia Kamura, por isso precisa ser revisada de quando em quando.

Luís Mir revisa a ciência e demonstra como o homo sapiens é uma espécie única. A partir dele, cultores do apartheid terão que revisar seus conceitos. Os atuais conflitos étnicos só poderão ser resolvidos com reparação e justiça social.

Para facilitar esse processo de informação e revisão, Luís Mir fez um gigantesco trabalho de pesquisa e construiu um Guia Digital com milhares de links para livros, pesquisas, teses, vídeos, filmes, fotografias e uma vasta gama de informações sobre o tema. O Guia pode ser acessado por um site chamado Brasil Apartheid.

Para o editor Luiz Fernando Emediato, que também assina a apresentação do livro, a partir dele racistas e antirracistas terão que revisar os seus conceitos. Grupos e militantes identitárias terão vasto conteúdo científico, genético e antropológico para revisar e fortalecer suas convicções e ações.

Especificação: Brasil Apartheid: Genética de populações

Autor

Formato

BOOK

Editora

ISBN

9786556471334

Ano de Publicação

2024

Número de Páginas

416.0

Dimensões

15.6 x 1.95 x 23.0

Idioma

Português

Edição

1

Encardenação

Brochura

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