Bolita de gude:
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Bolita de gude –
Gabriel vai passar um fim de semana com seus avós, mas enfrenta um dilema que deverá solucionar na volta à escola. Ao notar a preocupação do menino, o avô mostra a ele os “tesouros” de sua infância, que guarda em um baú: álbuns de figurinhas, gibis, bola de futebol, taco, time de botões e as bolinhas de gude. Ensina o neto a jogar bolita e conta um episódio de sua infância relacionado ao jogo. A experiência transmitida pelo avô dará coragem a Gábi para enfrentar o seu problema.
Os games preferidos do autor, Rafael Guimaraens, quando criança, eram futebol e taco na rua, botão e pega-varetas na sala. Na frente de sua casa (na rua Dinarte Ribeiro, 26), em um trecho de terra, entre a calçada e o meio-fio, era o playground da garotada da época. Esta história agora não vai morrer porque ficou na memória, assim como a águida, a bolita mais bonita, que, segundo Rafael, ilumina as nossas vidas para sempre.
Trecho
“Bolita no gude, águida no nhaque, joelho sujo, mão firme, concentração, mira. Não vale ‘mãozinha’ nem ‘facão’. Nicou. Errou, azar. Tirou a bolita do gude, joga de novo. Tirou todas, pelou o gude. Se é às brincas, devolve. Se é às ganhas, leva pra casa. Amanhã tem mais. Só não vale ‘morrer’.”
Para o ilustrador, Moa Gutterres, o jogo de bolita em sua infância, no bairro São Geraldo de Porto Alegre era diferente: “a gente fazia uma estradinha cheia de curvas no areião da pracinha e inventava uma corrida de bolinhas de gude. Tudo porque éramos muito ruins no jogo tradicional. Mas lembro bem da minha coleção de bolitas – tesouro que era guardado com o jogo de botão e pega-varetas.”
Rafael Guimaraens nasceu em Porto Alegre em 1956. Em 1997, escreveu O Livrão e o Jornalzinho (Editora Tchê, reedição em 2011 pela Libretos). Nos anos seguintes, lançou Pôrto Alegre Agôsto 61, Trem de Volta, Teatro de Equipe (com Mario de Almeida), Tragédia da Rua da Praia, Abaixo a repressão – Movimento estudantil e as liberdades democráticas (com Ivanir Bortot), Teatro de Arena – Palco de resistência, A enchente de 41, Unidos pela liberdade!, A dama da lagoa, O sargento, o marechal e o faquir, 20 relatos insólitos de Porto Alegre, Fim da linha – o crime do bonde, O espião que aprendeu a ler e 1935, além dos álbuns Rua da Praia – um passeio no tempo, Mercado Público – palácio do povo e Águas do Guaíba, todos pela Editora Libretos. Coordenou a edição do livro Coojornal – um jornal de jornalistas sob o regime militar (2011). Desde que começou a escrever, participa de programas de leitura nas escolas (Adote um escritor, Autor Presente e Lendo pra Valer), onde conquistou dezenas de amigos. Pensando neles, escreveu Bolita de gude.
As atividades do escritor Rafael Guimaraens estão relatadas no site
www.libretos.com.br.
Contato: [email protected]
Moa (Moacir Knorr Gutterres) nasceu em Porto Alegre no ano de 1962. É casado, pai de dois filhos e formado em Jornalismo. Começou a desenhar profissionalmente em 1986, quando passou a se dedicar com exclusividade a essa atividade. Já publicou seus desenhos em jornais sindicais e de empresas, campanhas políticas, materiais publicitários, publicações culturais e jornais diários, como Zero Hora e Jornal do Comércio, ambos em Porto Alegre.
Como cartunista, ganhou prêmios em diversos salões de desenho de humor pelo mundo, tais como: Salão Internacional de Desenho para Imprensa de Porto Alegre (2 vezes), Salão Internacional de Humor do Piauí, Prêmio ARI em Porto Alegre (2 vezes), Salão Internacional de Humor de Piracicaba (2 vezes), Salão Internacional de Humor do Rio de Janeiro (2 vezes), dentre outros.
É autor de literatura infantil com o livro Planetinhas, editado pela RBS Publicações.
Atualmente, Moa trabalha como cartunista e ilustrador.
Contato: [email protected]
Especificação: Bolita de gude:
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