Bichos de sete cabeças: Os agentes da Inquisição em Alagoas Colonial, 1674-1820

Bichos de sete cabeças – Os agentes da Inquisição em Alagoas Colonial, 1674-1820

Quem eram os Familiares e Comissários da Inquisição em Alagoas Colonial entre 1674 e 1820?

As histórias daqueles súditos envolvem temas que perpassam os caminhos do preconceito racial, da perseguição a culturas consideradas perigosas ao catolicismo e da busca por Nobreza, Privilégios e Poder para constranger e se relacionar com outros indivíduos e classes sociais.

Casamentos arranjados, amizades com homens da Justiça, patentes militares e participação em confrarias religiosas. Tudo isso se concretizando a partir de disputas por terras, conflitos por heranças, apelações morais em requerimentos de interesses pessoais e sérios desacordos entre membros de uma mesma classe.

Dentro desses jogos de insistência na execução de forças, torna-se impossível encarar aqueles homens como unicamente Agentes do Santo Ofício. Foram autênticos Bichos de Sete Cabeças.