Ambiguidade: os sentidos do trabalho gerencial em bancos públicos:
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Ambiguidade: os sentidos do trabalho gerencial em bancos públicos –
É possível ser feliz e saudável passando os dias no ambiente acinzentado dos bancos públicos, cumprindo metas cada vez maiores, correndo o risco de ser dispensado da função a qualquer momento, perdendo a gratificação que representa três partes do salário e vê-lo despencar da noite para o dia? O que faz um jovem seguir por esse caminho?
O livro Ambiguidade: os sentidos do trabalho gerencial nos bancos públicos emerge da realidade de jovens que trocam sonhos de exercer profissões como piloto de avião, político, médico ou outra, que realmente desejam, por salários bons e uma suposta estabilidade.
Alinhado à corrente humanista das teorias organizacionais, o texto mostra as representações do trabalho para o grupo pesquisado. Tanto evidencia o sofrimento quanto exalta a reflexividade, a capacidade de fazer escolhas desse tipo de profissional. Mesmo submetidas a cobranças e a elevado nível de estresse, essas pessoas optam por aderir à “quantofrenia” que permeia o sistema produtivo, não raro negociando valores pessoais e, muitas vezes, negando conflitos internos. Mas até que ponto
o salário mantém o brilho no olhar?
As organizações, especialmente as financeiras, impõem às pessoas o ritmo alucinante do desenvolvimento tecnológico para além do suportável. Ainda provocam uma inversão de leis naturais segundo as quais a existência delas – as organizações – se justifica pelo atendimento a necessidades humanas, não o contrário. Elas não são senão lugares de encontros e intersubjetividades, de trocas e produção de sentidos que extrapolam o trabalho: são fios entrelaçados de diferentes realidades em cuja dinâmica são elaborados sentidos para a vida.
Especificação: Ambiguidade: os sentidos do trabalho gerencial em bancos públicos:
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