Afinal, espiritismo é religião?: a doutrina espírita na formação da diversidade religiosa brasileira
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Afinal, espiritismo é religião? – a doutrina espírita na formação da diversidade religiosa brasileira
Se para os teólogos e outros doutrinadores religiosos foram os deuses que fizeram os homens, aos sociólogos interessa descobrir como os homens fazem seus deuses. O sociólogo da religião tem por dever de ofício encarar seu objeto como obra humana. Neste livro, a socióloga Célia da Graça Arribas faz uma análise histórico social sobre o kardecismo no Brasil nas últimas décadas do oitocentos, início do novecentos. Através de seus estudos é possível perceber os fatores relevantes para uma determinada parcela da sociedade, cujo modo de vida terá sido de importância decisiva para o surgimento da nova religiosidade e para o êxito de sua difusão nos períodos iniciais.
Pode-se dizer que a sociologia das religiões gira fundamentalmente em torno de duas questões centrais: a primeira delas é como surge e se forma uma religião; e a segunda é de que maneira uma classe de pessoas “a faz”. Uma vez que a sociologia pretende ser uma ciência histórica com o objetivo dinâmico, essas duas perguntas são fundamentais para que a sociologia da religião possa se inserir num ramo genuíno da ciência sociológica praticada por cientistas sociais profissionais.
Especificação: Afinal, espiritismo é religião?: a doutrina espírita na formação da diversidade religiosa brasileira
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