A revolta dos coxinhas: o último paradoxo
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A revolta dos coxinhas – o último paradoxo
Aqui tendes a partitura de uma interpretação da política brasileira moderna, com foco especial no regime do “lulismo”, segundo seu batismo por André Singer. No primeiro movimento, tivemos uma quase crônica de momentos da crise, com epicentro em 2016, que alguns chamam de impeachment; outros, de golpe. No segundo volume, Behemot ou Leviatã?, esmerilhamos nossa chave de compreensão da crise, ou paradigma. Nesta parte final da trilogia, suavizamos a aridez da discussão jurídica sobre o alegado golpe, através da retórica forense, em julgamento imaginário dos coxinhas.
Encerrado o julgamento, o enredo foi-se organizando, espontaneamente, em feitio hegeliano. No desenvolvimento do prometido diálogo com os convivas de nosso almoço (Marx, Fehér e Polanyi), estávamos elaborando, com abuso de Hegel, uma espécie de fenomenologia de um espírito moderno: o espírito do radicalismo político. Resulta que Polanyi ficou no mise-en-place. O autor não conseguiu alinhavar, no modo narrativo aqui empregado, discussão dos dilemas da liberdade numa sociedade complexa, proporcionada por seu livro A Grande Transformação. Fica a sugestão: leia seu Polanyi. Pois “A vida inventa! A gente principia as coisas, no não saber por que, e desde aí perde o poder de continuação…” (Grande Sertão: Veredas).
Especificação: A revolta dos coxinhas: o último paradoxo
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