A longa vida da natureza-morta: gênero, segregação, subversão

Adicionar a lista de desejosAdicionado a lista de desejosRemovido da lista de desejos 0
Adicionar para comparar

R$73.00

Ir Para Loja

A longa vida da natureza-morta – gênero, segregação, subversão

A arte é frequentemente organizada em hierarquias injustas, comandadas por detentores de discursos hegemônicos que ecoam e persistem ao longo do tempo. Nessa lógica, a natureza-morta nos dá um exemplo de politização e subversão. Se em sua origem ela foi menosprezada pelas academias de arte que a colocaram em último lugar de importância entre os demais gêneros pictóricos, sob o argumento de que o valor residia em obras que se ocupavam do movimento de cavaleiros e lutas, ainda hoje, mesmo com as revisões do romantismo, da modernidade e as flexibilizações da contemporaneidade, não é raro vê-la encaixada em uma outra forma de ranking atual, que valoriza uma dita “arte política” em detrimento de uma “arte estética”. Não é intuito aqui discorrer sobre os conceitos e particularidades de cada uma, mas de questionar segmentações que parecem ainda insistir em incomodar.
Considerando a pintura como território político, o deslocamento da natureza- morta no tempo diz muito, não apenas sobre a história da arte canonizada, mas também sobre as estruturas sociais do ocidente eurocêntrico que ainda reverberam no Brasil, e sobre formas de resistência e contestação de atores segregados. Para os que consideram a natureza-morta entediante, este livro é essencial. Depois de ler A longa vida da natureza-morta, nenhuma obra que envolve objetos inanimados será diminuída, seja ela uma pintura a óleo de flores ou uma instalação com animais empalhados.

Especificação: A longa vida da natureza-morta: gênero, segregação, subversão

Autor

Formato

BOOK

Editora

ISBN

9786555231557

Ano de Publicação

2020

Número de Páginas

109.0

Dimensões

16.0 x 2.0 x 23.0

Idioma

Português

Edição

1

Encardenação

Brochura

Booklover
Logo
Comparar itens
  • Total (0)
Comparar
0
Shopping cart