A história (des)contínua: Jacob do Bandolim e a tradição do choro
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A história (des)contínua – Jacob do Bandolim e a tradição do choro
Provocativamente, vamos dizer que são transformações sociais que informam transformações musicais: tal como Norbert Elias procurou estabelecer relações entre sociogênese e psicogênese, Gabriel Rezende entre sociogênese e musicogênese. Mas, à diferença de Elias, que não conseguiu responder satisfatoriamente ao nexo entre elas, apenas conseguindo colocá-las em paralelo e apontar uma misteriosa “correspondência”, Rezende de fato expõe as passagens das formas de sociabilidade para as formas musicais. E descreve com minúcia e acuidade as transformações de uma e de outra. Essa tarefa cumpre uma sempre almejada meta da sociologia, de conjugar a investigação histórica consistente (no caso, a história social) com um arcabouço teórico, conceitual e analítico adequado, que não violente os achados históricos, mas sim os revele por inteiro, ao iluminá-los sob perspectiva sociológica.
Leopoldo Waizbort
Especificação: A história (des)contínua: Jacob do Bandolim e a tradição do choro
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