A fronteira: uma viagem em torno da Rússia – pela coreia do norte, china, mongólia, cazaquistão, azerbaijão, geórgia, ucrânia, belarus, lituânia, polônia, letônia, estônia, finlândia, noruega e passagem do nordeste
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A fronteira – uma viagem em torno da Rússia – pela coreia do norte, china, mongólia, cazaquistão, azerbaijão, geórgia, ucrânia, belarus, lituânia, polônia, letônia, estônia, finlândia, noruega e passagem do nordeste
Este livro nasce de um sonho. O sonho é caminhar sobre um grande mapa, ao longo de uma sinuosa linha vermelha. E esta linha não é outra senão a fronteira russa, uma fronteira muito extensa, aliás, a mais extensa do mundo. O despertar foi uma tomada de consciência: justamente esse sonho estranho — Erika Fatland percebe-o instantaneamente — será seu próximo livro, «uma viagem ao longo da fronteira russa, da Coreia do Norte até o norte da Noruega». É assim que a escritora e antropóloga definida pelo jornal Dagbladet como «a versão norueguesa de Marco Polo» empreende, depois de Sovietistão, sua nova jornada: uma jornada realmente cheia de aventuras, a bordo dos mais variados veículos — de cavalos a aviões turboélice, de renas a caiaques — que os turistas comuns fariam bem se recusassem; uma viagem semelhante àquelas que se faziam no passado, e em que «quando você estava longe, estava longe, ponto. Sua casa era apenas uma lembrança, um mundo paralelo, inacessível não como agora, que você traz sempre no bolso». A bússola deste itinerário é uma só, uma pergunta aparentemente simples: o que significa ser vizinho da maior nação do mundo? «É possível compreender um país e um povo observando-os de fora, do ponto de vista do vizinho ou, como naquele momento, do convés de um navio?» Com a convicção de que somente graças ao encontro com o outro o ser humano toma consciência de si e da cultura a que pertence, e que somente nessa fronteira entre o que somos e o que nos é estranho a identidade pode tomar forma, a autora tenta responder a esta sua questão, ou melhor, fornecer tantas respostas quantos os países que fazem fronteira com o gigante. Resulta daí uma imersão paradoxal e fascinante na chamada dusha, a «alma russa», realizada pelo olhar do outro, um relato que é um pouco diário de viagem, um pouco investigação histórica e um pouco estudo antropológico, um contínuo interrogar-se sobre a noção de fronteira e, sobretudo, um retrato vívido de culturas tão diferentes que têm apenas uma coisa em comum: o mesmo, trabalhoso, vizinho.
Especificação: A fronteira: uma viagem em torno da Rússia – pela coreia do norte, china, mongólia, cazaquistão, azerbaijão, geórgia, ucrânia, belarus, lituânia, polônia, letônia, estônia, finlândia, noruega e passagem do nordeste
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