O sol brilhou na currúpnia: simurgh, a ave sagrada
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O sol brilhou na currúpnia – simurgh, a ave sagrada
Gilberto Schwartsmann, neste novo livro faz o voo na dramaturgia teatral. A literatura é o resgate poético-crítico da realidade. Criar através do pensamento é a melhor forma de poder narrar os acontecimentos de um país imaginado. Estamos no ano de 2040. A história se dá num asilo, no interior da “Currúpnia”, um país imaginário – não tão imaginário assim – cheio de contradições e injustiças. Nesse país tão injusto, o respeito ao indivíduo e às diferenças foi praticamente esquecido. As desigualdades são imensas. E alguns – seis indivíduos, talvez – ganham mais do que a soma de todos os rendimentos da metade mais pobre da população. Na Currúpnia, os abismos sociais são a regra. A cultura e a arte são tratadas com desdém pelas autoridades e pela maior parte da elite econômica. Para receber apoio financeiro a iniciativas artísticas, o setor da cultura deve literalmente implorar de joelhos por alguma migalha que sobre do orçamento do governo. Em resumo, não é fácil viver da arte na Currúpnia. Da ficção literária ao teatro, o texto foi imaginado, escrito com esse propósito, ser um texto de literatura lendo a realidade nua crua de um país fictício. Toda semelhança não deixa de ser mera coincidência. Todo o real passa pelo imaginário da obra literária, da leitura que o autor faz de um certo país.
Especificação: O sol brilhou na currúpnia: simurgh, a ave sagrada
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