No castelo do Barba Azul:
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No castelo do Barba Azul:
Em 1948, três anos após o final da guerra, Eliot publicava o seu “notas para a definição da cultura”, um apelo à ordem em meio a uma Europa ferida e despedaçada. Pouco mais de vinte anos depois, George Steiner escrevia as quatro conferências reunidas neste livro, cujo subtítulo indicava que, nesse meio tempo, algo havia mudado. Algo se perdera – a cultura clássica dominante, seus ideais de transcendência, suas utopias messiânicas – em meio à (in)consciência da barbárie e do inumano.Vivemos uma “pós-cultura”, afirma Steiner, uma era de realismo estóico e pessimismo cultural: “precisando do Inferno, aprendemos a construí-lo e administrá-lo na Terra”.
Especificação: No castelo do Barba Azul:
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