Vidas em trânsito: Sorveteiros ítalo-brasileiros entre Itália, Alemanha e Brasil como (não) lugares
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Vidas em trânsito – Sorveteiros ítalo-brasileiros entre Itália, Alemanha e Brasil como (não) lugares
Guimarães Rosa descreve a dialética de sua identidade em confrontos com os lugares. Onde se situariam? No mundo, nas paisagens, nas memórias, nos afetos…? A essência do ser no mundo não comporta certezas. Nasci aqui. Meu pai me deu minha sina. Vivo. Jagunceio. Eu sou donde eu nasci. Sou de outros lugares. A geografia do lugar está no encontro do ser com suas memórias, vivências e lembranças. A busca de um lugar fixo na Terra desfaz- -se na ilusão de sua impossibilidade em se materializar. Recuperar o passado buscando-o no lugar antes vivido será apenas memória com seus reflexos emocionais de perdas. O lugar situa-se no encontro do ser consigo mesmo, algo cuja existência é fugaz. A paisagem é sempre política. Os sorveteiros ítalo-brasileiros e seu trânsito entre não lugares refletem a gestação imaginária de um novo proletariado prenhe de aspirações cosmopolitas. “Pobre tem de ter um triste amor à honestidade. São árvores que pegam poeira. Ah! Mas a fé nem vê a desordem ao redor. As gentes, as areias.” E “O São Francisco partiu minha vida em duas partes.”.
Especificação: Vidas em trânsito: Sorveteiros ítalo-brasileiros entre Itália, Alemanha e Brasil como (não) lugares
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