Roda de prosa na periferia: anti-história
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Roda de prosa na periferia – anti-história
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O livro “Roda de Prosa na Periferia – Anti-história”, de Juvenal Teodoro Payayá, trata de um tema delicado, considerado tabu – o ESTUPRO.
Em cada capítulo deste livro, há pelo menos um corajoso depoimento de uma pessoa oprimida. Através da busca histórica, o autor mostra que o estuprador não considera cultura, idade, ideologia, cor, raça classe social. Fruto de vivência e imaginação, o texto surpreende pela diversidade de pessoas em um exíguo espaço/tempo, pela liberdade com que elas tratam diversos temas: influência do poder, vulnerabilidade das vítimas, elemento surpresa, coragem, as armas, e por fim, a inteligência imaginativa da mulher diante da força bruta.
Sem apelação para a lascívia, o autor desmonta os fundamentos intoleráveis do “sexo frágil” perante a superioridade masculina.
As mulheres que assinam este manifesto estão conscientes disso. Elas são as mães da sociedade humana, juntas ao autor, pai, avô, professor, cacique indígena, ampliarão sua fala, prudente e astuciosa, para um discurso universal, certos que, de outra forma não lhe ouviram. Através da persuasão poética e da narrativa envolvente é possível dizer que o corpo da mulher é seu território sagrado, e lhe pertence, que ela tem amplo direito de decidir seu destino, que, doravante fica proibido qualquer violência contra a mulher, seja pela força bruta do macho, seja pelo estado que se diz de “direito”!
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Ao longo da história, o colonizador, homem branco ou negro, escreveu a história dos povos nativos.
Nessa anti-história, o nativo narra sua versão da história do colonizador e do homem branco e do negro.
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Especificação: Roda de prosa na periferia: anti-história
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