Meninos não sabem brincar com tigres (contos):

Meninos não sabem brincar com tigres (contos) –

Nelson Padrella é nascido no Rio de Janeiro, em 1938 e radicou-se em Palmeira, Paraná, onde teve seus estudos. Mudou-se para Curitiba, onde vive até hoje, pintando, desenhando e escrevendo ficção.
Teve importante passagem pelas HQs, principalmente nas revistas eróticas da extinta Grafipar, quando foi considerado pelo público como um dos melhores roteiristas de HQ do Brasil.

Estreou na Literatura em 1965 com o livro 7 de Amor e Violência, escrito por sete autores. O país estava sob regime militar, e uma segunda edição foi barrada na gráfica. O governo militar instituía o Ato Institucional Número 5, endurecendo o regime. Em seguida, veio Contos de Repente, obra de quinze autores.

Somente em 1969, Padrella fez sua primeira aparição solo com O Fascismo é um Estado de Espírito, reunindo textos de humor cáustico, publicados na coluna diária do jornal A Gazeta do Povo, sob o título de Barra Pesada.

O livro Os Vencedores, da Editora McGraw-Hill do Brasil foi lançado em 1978, reunindo os autores premiados no VIII Concurso Nacional de Contos do Paraná de 1978, entre eles Padrella.
Nesse mesmo ano, a Editora Alfa-Ômega lançou Assim Escrevem os Paranaenses, com textos de Nelson Padrella e dezenove outros escritores.

A Montanha Azul, lançado em 1981, reuniu textos líricos e é obra única na carreira do escritor.

Mas, o carro-chefe na literatura de Nelson Padrella foi, sem dúvida, Meu Bimbim, premiado no Concurso Nacional de Contos do Paraná, em 1997, que levou o Prêmio Paraná.
Editado pela editora Iluminuras, São Paulo, tornou-se uma obra misteriosa porque, entre outros segredos, escondeu qualquer identificação de autoria da obra.

No ano 2000, Walmor Marcelino e Nelson Padrella reuniram seus contos no livro Ofício de Polir Esqueletos. Em 2001, as novelas Pão e Vinho e O Fantasma de Eduardo Pymm foram lançadas pela Editora Quem de Direito.

Em 2002, a mesma editora lançou o livro Próximas Palavras, reunindo poemas de onze poetas, entre eles Nelson Padrella.

Depois de um hiato literário, período dedicado exclusivamente à Pintura – sua outra paixão – o autor lançou o romance O Menino, pela Chiado Editora (Lisboa), em 2017.

E agora chega à GIOSTRI, com duas obras de narrativas curtas.