Carl Schmitt e a intelectualidade franquista na Revista de Estudios Políticos (1941-1956):
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Carl Schmitt e a intelectualidade franquista na Revista de Estudios Políticos (1941-1956) –
Em Carl Schmitt na Revista de Estudios Políticos (1941-1956), é abordada a recepção do pensamento schmittiano na Revista de Estudios Políticos, periódico inicialmente ligado à Falange, partido de inspiração fascista que participou da ampla coalizão de movimentos de direita que sustentava o regime franquista. O período abordado abarca os anos de 1941 a 1956, referente às quatro primeiras direções e, grosso modo, ao período conhecido como “primeiro franquismo”, anterior à ascensão dos tecnocratas e marcado pelo regime de autarquia. Assim como pelos embates entre tradicionalistas e falangistas. O objetivo da obra é compreender as permanências e mudanças nas atitudes e nas ideias tanto de Carl Schmitt quanto da intelectualidade ligada ao regime franquista, em um período de grandes transformações, marcado pela ascensão e derrocada do Eixo e pelo despontar da Guerra Fria. Esses acontecimentos históricos definiram a conduta tanto de Schmitt quanto do regime franquista, caracterizados pela aproximação e posterior afastamento do Eixo, e a luta contra o isolamento frente à comunidade internacional após a queda dos fascismos. Apesar dessas semelhanças, também são demarcadas as diferenças entre o jurista alemão e os intelectuais do regime ibérico, como os diferentes posicionamentos frente ao ideal de secularização.
Especificação: Carl Schmitt e a intelectualidade franquista na Revista de Estudios Políticos (1941-1956):
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