Bibliotecas digitais ou plataformas digitais colaborativas?: por uma compreensão do funcionamento das bibliotecas digitais (não) autorizadas no espaço digital
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Bibliotecas digitais ou plataformas digitais colaborativas? – por uma compreensão do funcionamento das bibliotecas digitais (não) autorizadas no espaço digital
O livro Bibliotecas digitais ou plataformas digitais colaborativas? Por uma compreensão do funcionamento das bibliotecas digitais (não) autorizadas no espaço digital busca compreender como as plataformas digitais colaborativas estudadas na pesquisa produzem um imaginário de serem bibliotecas digitais. Na obra, faço uma descrição das políticas de formação e desenvolvimento de coleções nas bibliotecas (tradicionais e digitais) e uma descrição do processo de produção de sentidos do que estou denominando de “plataformas digitais colaborativas”. Assim sendo, busco produzir um gesto de leitura dos diferentes sentidos de/sobre biblioteca em circulação, historicizando-os desde o modo como são significadas as bibliotecas da Antiguidade, como Pérgamo e Alexandria, definidas, sobretudo, como “depósito de livros”, em que o saber era guardado e não divulgado; sentidos os quais se repetem nas definições de “bibliotecas digitais”, em que não cabe mais apenas os sentidos de biblioteca como uma “guardiã do conhecimento”, mas de uma organização que está nas condições materiais de existência do processo de produção do conhecimento na sociedade e na história. O corpus de análise é constituído de recortes de duas plataformas digitais colaborativas denominadas neste livro de PDC 1 e PDC 2, ambas disponíveis na internet e que têm seu uso popularizado no espaço acadêmico. Nos recortes produzidos nas PDC 1 e PDC 2, temos um evidenciamento posto ao leitor, de que essas plataformas podem ser um espaço no qual se encontra tudo o que é posto como necessário para se informar e pesquisar. O funcionamento discursivo dessas plataformas também produzem um efeito de sentido de que são plataformas pessoais, privadas, no espaço digital, porém essas se colocam como plataformas públicas, pois não é somente uma pessoa que tem acesso ao seu conteúdo. Nesta obra, descrevo também como se dá o processo de produção de coleções das bibliotecas, que denomino de “tradicionais”; em confronto com os sentidos em evidência sobre o processo de produção das plataformas, analisando o modo como se define o que pode ou não ser lançado em seus acervos, todavia não restringindo, na prática, o compartilhamento de materiais não autorizados, ou seja, materiais protegidos por direitos autorais.
Especificação: Bibliotecas digitais ou plataformas digitais colaborativas?: por uma compreensão do funcionamento das bibliotecas digitais (não) autorizadas no espaço digital
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