Pelo espelho de Alice: homofobia, espaço escolar e prática discursiva docente
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Pelo espelho de Alice – homofobia, espaço escolar e prática discursiva docente
O espaço escolar retratado neste livro é triste, decepcionante e vergonhoso para aquelxs que acreditam que a educação pode ser o caminho libertador da opressão. A leitura destas páginas emociona pela crua realidade da homofobia que se faz pela ação de educadorxs. Os relatos de violência psicológica e física sofridas pelxs alunxs que não correspondem à norma heteronormativa é, no mínimo, revoltante. Em tempos de avanço das forças conservadoras às esferas de poder de Estado e da ampliação do fundamentalismo religioso na sociedade brasileira, este escrito é mais que necessário. Num primeiro momento a obra pode desiludir x leitorx ao retratar a brutal realidade educacional de nossa sociedade. Contudo, o livro que revela poder, discriminação e violência deve ser lido também, como sugerem os autores, ‘pelo espelho de Alice’. O conteúdo é doloroso e temeroso. Mas ao contrário do desalento e da passividade, a dor e o medo podem ser transformados em potência para o combate. A mudança faz-se com a luta por uma sociedade em que viver plenamente seja direito conquistado por todo ser humano e que o espaço escolar faça-se como elemento fundamental dessa construção. (Profª Drª Joseli Maria Silva) Assim como Alice, devemos desejar conhecer a Casa do Espelho. Além de confirmarmos nossa homofobia, podemos encontrar, como disse Galeano (1999), novos caminhos, novas utopias, novos delírios. Nas palavras de Galeano (1993), a utopia está sempre no horizonte. Caminhamos dois passos em sua direção e ela distancia-se mais dois passos. Quando caminhamos mais dez passos, ela afasta-se mais dez. E por mais que caminhemos, nunca a alcançaremos. E assim, para que serve a utopia? A resposta é simples: serve para que nunca deixemos de caminhar. Então, que realizemos a travessia através do espelho.
Especificação: Pelo espelho de Alice: homofobia, espaço escolar e prática discursiva docente
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