As políticas educacionais e o agronegócio frutícola:
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As políticas educacionais e o agronegócio frutícola –
Nas últimas décadas, o capitalismo imperialista tem se manifestado na América Latina e no Brasil por meio de sua principal instituição de controle, o Banco Mundial (BM). Esse órgão opera diretamente na intervenção e no controle dos programas e políticas do Estado brasileiro com ênfase nos setores agrícola e educacional. No tocante à agricultura, a política de modernização agrícola é apresentada pelo BM como um caminho necessário para aliviar a pobreza; no entanto, essa propalada modernização só tem favorecido a concentração de terras e ao crescimento do agronegócio controlado por setores conservadores da sociedade brasileira. Quanto às definições para a formação educacional da classe trabalhadora, utilizam-se do discurso da ativação das capacidades produtivas mediante um modelo de educação baseado na aprendizagem mínima, visando tão somente à formação de “capital humano”, cuja força de trabalho é fortemente explorada em nome dos interesses do agronegócio.
Tais políticas trazem consequências perversas. Além do esvaziamento dos conteúdos escolares, tornando o ensino desinteressante, tem-se o assujeitamento dos jovens aos “modernos latifúndios” como meio de garantir sua sobrevivência. Na impossibilidade de conciliar longas jornadas de trabalho com a escola, muitos abandonam-na durante o ensino médio, ou mesmo antes de concluir o ensino fundamental.
Especificação: As políticas educacionais e o agronegócio frutícola:
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