A distinção: uma crítica social da faculdade do juízo
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A distinção – uma crítica social da faculdade do juízo
CONTRA O DISCURSO nem verdadeiro nem falso, nem verificável nem falsificável, nem teórico nem empírico, que, tal como Racine não falava de vacas, mas de vitelos, não pode falar do salário mínimo ou das camisas interiores da classe operária, mas apenas do “modo de produção” e do “proletariado” ou dos “papéis” e das “atitudes” da lower middle class, não basta demonstrar; é preciso mostrar, objectos e até pessoas, fazer tocar com o dedo – o que não significa mostrar com o dedo, apontar -, e tentar assim forçar o regresso do recalcado, negando a negação sob todas as suas formas, cuja menor não é o radicalismo hiperbólico de determinado discurso revolucionário.
Especificação: A distinção: uma crítica social da faculdade do juízo
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